Tema sorteado da sugestão do fotógrafo Arnaldo Silva, suas palavras: "Ao escolher o tema Perspectivas com elemento humano imaginei a utilização nas fotos de linhas que podem induzir a perspectiva"
Segue algumas explicações encontradas na net:
Sempre que se fotografa utilizando linhas retas de um prédio, rua, etc, a imagem ganha, com suas linhas que convergem a um único ponto, uma noção de tridimensionalidade e profundidade.
LINHAS NAS IMAGENS
As linhas são a principal ferramenta para criar profundidade e movimento na imagem fotográfica.
É extremamente fácil incluir ou criar linhas nas imagens fotográficas. Em geral as linhas curvas são mais dinâmicas do que as retas. Além disso, pelo costume de leitura, nossos olhos exploram as imagens segundo uma ordem precisa. As linhas, acompanhando ou não este movimento, criam sensação de estabilidade ou movimento interno a foto. Linhas com movimento interno muito forte são as diagonais.
Movimento de leitura das imagens:
Da esquerda para a direita e em seguida de alto para baixo: Pessoas de cultura ocidental.
De alto para baixo e em seguida da esquerda para direita: Pessoas de cultura oriental.
De direita para esquerda e depois de alto para baixo: Pessoas de cultura árabe.
Consideremos apenas o primeiro caso:
Linha horizontal: induz um efeito estático e passivo no observador.
A própria linha do horizonte, pela sua estrutura de linha horizontal, tem que ser tratada com muito cuidado. Em particular nunca deve estar no meio da fotografia. Uma boa solução é inclinar um pouco a linha do horizonte, criando uma linha com uma pequena tendência diagonal.
Linha diagonal: a linha diagonal irradia movimento e desejo de se mexer.
Quando se desenvolve da esquerda em baixo para a direita em alto se chama de diagonal ascendente e cria uma sensação positiva, o desenvolvimento contrário induz uma sensação negativa.
Linha vertical: induz vigor, firmeza e vitalidade.
Olha o que foi apresentado no Sarau:
Marília Gonçalves
Feita na 11° Caminhada Fotográfica Hércules Florence de 2011, Corredor da Prefeitura Municipal de Campinas, o elemento humano seria a sombra e um pedaço da mão de uma fotografa integrante da caminhada.
Lagoa do Taquaral em Campinas. Estava atravessando o trilho quando vi essa cena linda, o afeto entre ave e neto, não resisti!
Desfile de comemoração do Dia da Independência do Brasil, feita na Av. Francisco Glicério em Campinas.
Feira Livre no bairro São Bernardo em Campinas.
Cemitério da Saudade, já havia feito uma fotografia parecida mas sem elemento humano, com certeza essa passa mais o sentimento que eu queria expressar.Fotografado com lente grande angular, perspectiva vertical.
Arnaldo Silva
Cemitério da Saudade. A foto foi produzida com elementos arranjados (modelo e pedras) para que se consiga obter uma metáfora através do primeiro plano, estatuas túmulos, ambiente, etc... Seja a partir do autor ou da interpretação livre do expectador.
Praça Arautos da Paz. A cerca é o elemento principal da composição, pois com suas linhas formam uma perspectiva, aprofundando-se na imagem que no segundo plano apresenta dois homens. As cores azuis da pintura da grade e das roupas, podem remeter as cores da cidade de Campinas.
Prédio de Kitnet´s na Av. Francisco Glicério. O bonito contraste arquitetônico entre os apartamentos, representado como caixa é o elemento importante de composição da imagem, com suas linhas e quadrados.
Rodoviária de Campinas. O enorme numero de linhas paralelas na composição, funcionam como linhas de fuga, criando uma perspectiva. Essas várias linhas retas, em diferentes patamares, levam as pessoas que irão viajar.
Parque da Independência em São Paulo-SP. O enorme número de linhas e curvas procuram levar ao leitor. Como a fotografia é uma representação tridimensional em uma superfície bidimensional, acredito que não tenha obtido o resultado esperado.
Rogério Faggione
A chegada, estradinha de Joaquim Egídio. Acho que faltou um flash ou velocidade maior.
Swiss Park. Acho que conseguiria um melhor resultado se eu conseguisse me posicionar numa distância maior que a distância entre o cubo e a modelo.
Swiss Park. Câmera no chão e mão do fotógrafo. Acredito ter alcançado o objetivo nessa foto.
Parque das Águas. Perspectiva muito sutil, percebida apenas na relação de tamanho dos coqueiros.
Parque da Águas. Perspectiva vista nas repetições das madeiras.
Maurício Scarpellini
Escada em Sousas, perspectiva de linhas e degraus ascendentes ilustram uma escala de vida.
Detalhe do parapeito da ponte do lago parque das águas Parque Jambeiro em Campinas, perspectiva de criança em direção a ilha.
Ponte do lago parque das águas Parque Jambeiro, depois da travessia o encontro daqueles que a encorajava.
Simulador de arborismo parque das águas, perspectiva de aventura.
Bosque dos Jequitibás, perspectiva do corrimão que divide a rua da lagoa dos patos.
Aguardem....
Próximo tema: Detalhes do corpo humano em P&B: nu artístico
